Revitalizar prédios antigos e aumentar a vida útil dos edifícios. É para isso que serve o retrofit. Incorporar essa prática no mercado condominial ainda é um desafio. Planejar a revitalização e o custo da reforma são pontos importantes e que ainda assustam a maioria dos administradores.
“Se a gente pensar que construir um prédio já é algo bastante complexo em todos os aspectos, reformar radicalmente um prédio é até mais complexo do que construir. Mas essa é a realidade. Não dá para querer que seja algo se por excelência é complexo”. Explica Michel Rosenthal - Advogado e membro da vice presidência do Secovi SP.
Mesmo sendo complexo, fazer o retrofit é uma necessidade para os condomínios. Mas como saber se o prédio precisa realmente da revitalização? Os especialistas explicam.
“Quando você vê que o imóvel está desvalorizado em relação aos imóveis vizinhos, você precisa primeiro fazer um estudo sobre isso. Pelos dados do IREM, a gente faz um estudo comparativo de três ou quatro propriedades semelhantes na mesma região”. Conta Fernanda Lisboa - Presidente do Capítulo Brasileiro do IREM.
O diretor da AABIC Eduardo Zangari garante que não é só uma questão de necessidade, mas principalmente de valorização. “O proprietário se beneficia de qualquer forma com o retrofit. Se ele não quiser vender a propriedade terá um ganho de qualidade. O imóvel fica mais bonito e melhor para usar. Se vender ganha pela valorização. E com o retrofit de qualquer forma você está valorizando seu patrimônio. O ganho é inevitável”.
Necessidade, qualidade e valorização. Os especialistas garantem: os benefícios da revitalização em longo prazo são indiscutíveis.