A maioria dos condomínios são gerenciados por empresas especializadas. Mesmo assim, alguns condomínios preferem fazer a própria gestão sem o acompanhamento de uma administradora. “As atividades estão cada vez mais complexas e de fato, eu tenho visto que a autogestão não funciona tão bem quanto uma administração efetivamente especializada. Para condomínios pequenos a administração tem que ser especializada, até porque não há espaço suficiente para montar uma gestão própria. É uma atividade muito grande para fazer dentro de um condomínio pequeno. Já os condomínios grandes, com muitas torres, podem até optar por uma administração própria, mas acredito que o que funciona melhor é o acompanhamento de uma empresa especializada prestando consultoria, mesmo que haja uma gestão no próprio condomínio”. Explica o advogado e especialista em condomínios Michel Rosenthal.
O advogado Rodrigo Karpat alerta para os riscos que o condomínio pode sofrer com uma autogestão. “Num primeiro momento, pela questão da economia, essa proposta pode parecer interessante. Mas um condomínio que está autogerido corre muitos riscos e está mais sujeito a fraudes por não ter um acompanhamento especializado”.
Os especialistas indicam que se condomínio quiser ter uma administração própria o ideal é ter também o acompanhamento de uma administradora para evitar possíveis problemas.