Descontração, alegria e comemoração foram ingredientes que não faltaram na Festa do Síndico, afinal de contas, eles merecem.
Nádia Binatti é síndica há sete anos e participa da comemoração há cinco anos, para ela além da diversão, a festa proporciona o contato entre os síndicos possibilitando troca de experiências.
Ivana Lopes é administradora, para ela a festa significa muito, afinal de contas os síndicos são seus clientes e sabe que é preciso prestigiá-los.
Regina Vitória de Sousa é síndica, afirma que os síndicos sofrem muito com os problemas dos condomínios e merecem essa comemoração especial.
“Para o Secovi é uma questão do reconhecimento da importância que os síndicos têm na gestão dos condomínios, porque o condomínio é o elo final do mercado imobiliário. Se o síndico não for eficiente e não tiver o amparo de uma boa administradora, e nós também estamos homenageando elas, o produto final se degenera e se desvaloriza. O Secovi quer, ao reconhecer o trabalho dos síndicos, estimulá-los para que eles continuem fazendo uma tarefa que é árdua. Não é fácil ser síndico, a festa é o reconhecimento do Secovi ao trabalho que eles fazem durante o ano todo” diz o Dr. Hubert Gebara, vice-presidente de Administração Imobiliária do Secovi-SP sobre o significado da festa.
João Crestana, presidente do Secovi-SP, fala sobre os planos para 2011: “O plano é reforçar a idéia de que a moradia é a base de todas as boas instituições do país e ela é representada, principalmente no Brasil, pelos condomínios. Para o ano que vem temos que esperar um ano de convivência, de união, um ano de trabalho em prol de fazer com que cada condomínio evolua e que eles sejam um exemplo para o nosso país”.
O advogado especialista em condomínios Márcio Rachkorsky esteve presente e falou sobre a importância da mídia debater o assunto condominial: “O grande objetivo dos programas de TV, além de passar noções de cidadania, é mostrar para as pessoas como resolver os problemas, resolver com inteligência, sem briga, sem processo judicial, porque é um desafio você morar em um condomínio cheio de regras, deveres e obrigações. As pessoas, infelizmente, ainda não estão preparadas para morar em condomínios, é difícil dividir espaços comuns, você precisa fazer um exercício enorme de espírito de grupo, de compreensão, de bom senso, de serenidade, razoabilidade, são adjetivos que a gente ainda não aprendeu a colocar em prática no dia a dia. O nosso papel é informar para que haja menos brigas”.